Aula de Corpo I
22 de Fevereiro de 2016
É incrível como o tempo e a dedicação pelo que amamos fazer podem ser tão majestosos. Lembro- me que no início das aulas ainda me encontrava um pouco perdida, e isso é perceptível para quem estiver me acompanhando no Blog. Sempre que chego em casa, após essas aulas, sou bombardeada pela memória de tudo o que fomos capazes de fazer, infelizmente, nesse dia não tive tempo de me apresentar, mas cheguei a produzir a sequência solicitada pela professora.
A objetivo, nessa aula, era montar quatro expressões corporais escolhidas por nós. E achar uma fala interna, utilizando por exemplo, o método da substituição. Mas, por motivos particulares acabei não conseguindo pegar as imagens à tempo, então tive de tirar foto no celular através da imagem do computador. Cheguei a pesquisar novamente, para mostrá- las mais detalhadas e não as encontrei. Logo, seguem as fotos que dão uma ideia do que teria de apresentar.
De antemão informo, as interpretações das formas que viria a apresentar são referentes à situações que, em momentos eu e outrora algumas pessoas próximas a mim passaram. Por algumas vezes consegui fazer as substituições e assim encontrar uma fala interna, ou seja, momentos que seriam análogos às expressões, como uma situação rotineira.
Seguem as formas:
I. A Dor
Expressão corporal I |
Ainda não sei porque continuo me torturando, quando há muito tempo teria simplesmente o deixado ir. Me pergunto se isso é amor ou uma pílula errada que engoli, chamada dependência. Nada se compara ao medo de me sentir sozinha.
II. Apenas me Abrace
Forma II |
Minha mente se afasta de todo o sentido lógico daquela palavra- ação, que perturba o ser magoado. Por momentos suplico quase num grito perturbador- apenas vá embora. E, logo depois desejo ardentemente que- apenas venha correndo até mim. E, mesmo diante da primeira recusa, aceitarei seu abraço.
III. O Perdão
Forma III |
Minha visão, envolta em lágrimas, apenas cria um distorção do que é seu eu. Já não bastasse agir como uma tola, ainda deparo- me nessa ridícula situação, - jogar- me em teus abraços, entregar- me mais uma vez de corpo e alma, fechando os olhos para não ter que ver a cena mais deprimente que viria de mim, o aceite do perdão.
IV. Segue a Tola
Forma IV |
Heis que a pílula ainda não perdeu seu efeito. Mesmo com as cicatrizes, segui nessa tormenta que é de fato o amor. De certo, ainda chegarei nesse pesadelo novamente. Mas. até lá, agirei simplesmente sendo a mesma tola.
Bem, como mencionado anteriormente, não tive tempo de mostrar as formas. Mas, de repente pode surgir a chance e ficarei muito curiosa em saber no que mais esses movimentos podem se tornar, desde o absurdo até o minimalismo.
Att.: Sami Cassiano
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