quarta-feira, 23 de março de 2016

Entrevista num zoológico

Aula de Jogos

23 de Março de 2016

Roda de discussão sobre as apresentações


A aula de Jogos foi administrada dessa vez no Centro de Vivência, o espaço aberto dentro da Universidade. As aulas de Jogos Teatrais têm sido parte de meus maiores desafios a cada dia. Mas, nessa noite algo diferente ocorreu. Eu cheguei com a turma mais desinibida, procurando sempre meios de relaxar. A professora iniciou a aula dizendo: - procurem formar grupos diferentes dessa vez. E imediatamente olhei para meus amigos. - Poxa!
Ainda assim acabei formando a equipe com (I), (S) e (B). O que resultou num ótimo trabalho!
Situação:
Uma repórter vai ao Zoológico para falar sobre o Gorila César, a entrevista é feita com a tratadora chinesa Sra Tavacoa Kararocha. Porém o animal se solta e gera um caos durante a filmagem.

Regras: 
Frente e Volta:- um participante aleatória vai falar em algum momento volta ou frente. Toda vez que falar volta, teremos de voltar a cena fazendo os mesmos gestos e repetindo a frase do diálogo. Frente, procedemos no diálogo.
Sorteia papéis com palavras aleatórias e a que sair será dita na entrevista;
A chinesa troca o R pelo L;
O repórter é manco; 
Segue o vídeo de nossa apresentação:



Claro que não podemos deixar de mencionar sobre a minha voz ainda não ter saído alta como eu gostaria que saísse. Esquecemos bem  menos das regras. O que foi maravilhoso. Nosso querido (S) ainda precisa encontrar o limite do personagem, mas não o largo. Já disse! Com suas entradas e saídas nesse mundo paralelo, por vezes ele salva o grupo. É sua característica própria. Como disse nosso querido Renato Russo:- Temos nosso próprio tempo.
Resumindo, as regras foram ótimas e houve um grande progresso nessa apresentação. Eu e (I) falamos que conseguimos recuperar uma parte de nossa dignidade novamente. 
Um de meus progressos foi conseguir falar na roda sobre a apresentação do grupo. Pois, nas apresentações anteriores eu me senti tão ruim que me fiz de invisível. E, claramente, nos sentimos invisíveis, quando se quer recebemos um comentário de foi ruim ou melhore mais na próxima vez. Não sei como explicar isso, se é uma síndrome do ator, o medo de se tornar invisível, mas sei que parecer um pouco de nada já é o suficiente para imensos martírios. Um dos grupos que mais gostei foi o de (D), pois ficou incrível a ideia de escolher pessoas para serem os objetos. E, o grupo que ficava mudo no meio da discussão foi muito interessante. Acredito que se abordarmos essas ideias numa outra sequência, teremos um grande espetáculo de improvisos. 

Att.: Sami Cassiano

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