quarta-feira, 25 de maio de 2016

Explosão ou não?

Jogos Teatrais I

Vila Velha- ES em 25 de Maio de 2016

Após o teste em sala, pois o anfiteatro não se encontrava disponível, finalmente fizemos em palco. Lá estava eu novamente sendo o belíssimo Pit acompanhado de seus companheiros de guerra, ângelo, João e Thais. Rejane pediu que iniciássemos a apresentação. João tomou o microfone para si como alguém se apega ao ultimo fio de vida. E começou a apresentação. Mas, quando pensamos que ia rolar mesmo. E deusa dos dreads pediu para parar porque não estava ficando bom. E quando vejo aquele olhar já dá para saber que não adianta chorar. Eu cheguei a falar algo, mas apagou no espaço, então ela disse: Não. não dá. Precisamos de alguém para controlar a bagunça, e nomes foram surgindo até chegar em Brenda Vamos às perguntas agora:
Samires, você gostaria de apresentar?- Sim
Você achou chato o que Reja fez?- Em parte sim, mas depois percebi que se ela não fizesse isso aqueles meninos iam virar animais lutando pelo microfone e ficaria completamente desorganizado.
O que você achou da escolha de Brenda?- Acho que não havia alguém melhor, porque ela tem presença em palco, já tem costume com o microfone e tem a voz linda.
O que você achou da determinação de João Camilo para conseguir seu lugar de volta?- Achei desnecessária, primeiro porque quando Reja está criando não adianta ficar falando. Segundo porque ela estava certa mesmo e pronto, mesmo não gostando admito pelo bem da nação!(risos)
O que digo a respeito desse acontecimento é que precisamos acreditar e respeitar mais nossa diretora.Querendo ou não conseguimos manter uma organização depois da alteração. Os grupos apresentaram Matheus como sempre nos faz rir muito. O jogo do grupo dele foi muito bom, eles falavam palavras que eram completadas uns pelos outros. Kelly e Isabela disputavam num teste de moda quem era melhor entre as duas,


Os outros não ficaram gravados em mente. Mas a questão toda desse dia foi a decepção, ângelo chegou comigo e disse que não estava muito à vontade na animação e que iria conversar com Reja para ficar no improviso, enquanto eu já havia até comentado o mesmo fato antes do acontecimento. Mas disse que faria por ser algo que ela tinha visualizado,... Eu acredito que da minha parte, há muitos fatores externos me influenciando e talvez por isso não esteja conseguido alcançar esse meio entre a o enquadramento e a vulnerabilidade. Há algo que venho percebendo durante essas aulas, alguns dos improvisos me fazem lembrar um pouco do teatro do absurdo, como por exemplo, o grupo de Matheus que se referia sempre há um objeto que todos queriam comprar, o que me fez lembrar da peça de Ionesco- A Cantora Careca, 1950. O momento em que começam a discutir sobre a família Bob lembra a discussão em torno do objeto que querem. na aula passada, por exemplo, consigo fazer uma certa analogia entre os atos e palavras de Allan que geravam uma certa agonia e comicidade paralelamente. Infelizmente não tenho o vídeo da apresentação de Matheus, mas deixarei aqui em baixo uma parte referente A Cantora Careca e A lição para assimilarmos melhor a analogia.


Acontece como na aula explicada por Rejane, 
no teatro do absurdo vemos procedimentos como Situações banais, frases feitas, gestual cômico, jogo de palavras, construções verbais sem sentido, gestual mecênico repetido incessantemente, ações sem motivação aparente. Como por exemplo Ananda repetindo sempre a palavra- Vai para a igreja. Ou isabela que por vezes parecia perdida em suas próprias palavras,.. acho que há um pouco do absurdo nos improvisos.

Att.: Sami Cassiano

Referências

ARRUDA, Rejane. Teatro do Absurdo, aula de História do Teatro.


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